Observando tarde dessas, percebi o quanto amava dias assim; Onde eu me sentia extremamente confortável. O sol acariciava minha pele já bronzeada pelos dias quentes de verões passados. O toque, como um aveludado cobertor de pelugem em noites geladas de inverno. Mas não é o verão, não é o ápice de outono. É como um daqueles dias de sol, então veste uma regata, dias tão típicos da estação mas já não queima tão intensamente. As tardes são frescas e serenas como a leve brisa que passa sob o mar. E o céu, ah! O céu das tardes...pequenas nuvens enfeitam como chantily o azul mesclado em tons de rosa ao pastel. Você esta de calça, mas não porque sente frio, o vento é daqueles que nos alerta apenas da ausência de um calor delirante. O céu da noite, refletindo o azul marinho, com estrelas tão radiantes, tão hipnotizantes. Como amo as noites enfeitadas!
E se há 15 anos atrás, me questionassem, com meu olhar de hoje:
"Existem 4 estações. Qual a sua favorita?"
- A meio-termo. Aquela meia estação... Onde o sol nos despede dos amores de verão. E as noites nos acusam os corações solitários.
São os dias que você leva o coração na manga daquele velho cardigan cinza, apenas caso a brisa nos alcance.
...Mas ora, eu sou libriana! Então levarei o guarda-chuva se acaso chover em Paris.
E um brinde as pessoas meio-termo!
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