Por favor, me diga que te verei novamente, me diga que meu
sorriso será embalado pelo teu olhar devagar numa manhã gelada e preguiçosa de
outono, mas que o sol já refletia em teus loiros fios.
Esquente-me com seu abraço nu e forte.
Neste dia pegaremos apenas nossos óculos de sol e fugiremos
desta vida selvagem da floresta de concreto,
Vamos apreciar daquela montanha que eu sempre pedi para você
parar o carro. Você nunca parou.
Leva-me de volta para aquele fim de tarde, a visão de passageira, e você nos
guiava.
Ou me leva pra mais tarde, naquela compra de casal, para
aquele jantar que você preparou o vinho e eu a massa. Leva-me pros abraços em
frente a lareira no inverno gelado que nunca aconteceu.
Diga-me que isto foi o prefácio de nosso conto, que a vida
nos uniu e que não é mais ninguém.
Mostra-me então o que temos a viver, o mundo a descobrir, me
mostra a vida que cuidaremos.
Me mostra que somos infinitos de outras vidas, que nosso
amor é proibido, e eu sou a sua sina.
Vamos passar por cima de toda palavra, e unir o que a vida
insiste em dizer o improvável. Eu chamo isso de magica.
Diz que me ama, e de mê mais uma vez, nosso primeiro beijo,
eternizando o que sempre foi.
O que sempre seremos.
Desesperadamente apaixonados um pelo outro.
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