sexta-feira, 23 de maio de 2014

Por Favor






 Por favor, me diga que te verei novamente, me diga que meu sorriso será embalado pelo teu olhar devagar numa manhã gelada e preguiçosa de outono, mas que o sol já refletia em teus loiros fios.
Esquente-me com seu abraço nu e forte. 
Neste dia pegaremos apenas nossos óculos de sol e fugiremos desta vida selvagem da floresta de concreto,
Vamos apreciar daquela montanha que eu sempre pedi para você parar o carro. Você nunca parou.
Leva-me de volta para aquele fim de  tarde, a visão de passageira, e você nos guiava.
Ou me leva pra mais tarde, naquela compra de casal, para aquele jantar que você preparou o vinho e eu a massa. Leva-me pros abraços em frente a lareira no inverno gelado que nunca aconteceu.
Diga-me que isto foi o prefácio de nosso conto, que a vida nos uniu e que não é mais ninguém.
Mostra-me então o que temos a viver, o mundo a descobrir, me mostra a vida que cuidaremos.
Me mostra que somos infinitos de outras vidas, que nosso amor é proibido, e eu sou a sua sina.
Vamos passar por cima de toda palavra, e unir o que a vida insiste em dizer o improvável. Eu chamo isso de magica.
Diz que me ama, e de mê mais uma vez, nosso primeiro beijo, eternizando o que sempre foi.
O que sempre seremos.  
 Desesperadamente apaixonados um pelo outro.



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