segunda-feira, 21 de julho de 2014

Quase quatro e meia





Era tarde, quase quatro e meia, o sol aquecia levemente minha pele como que dizendo que já estava a se pôr, por volta de uma hora. Mas ainda sim, eu sentia muito frio, e nem havia vento! Meu coração estava um tanto gelado. Endurecido pelo inverno, depois de tantas tempestades...
Mas nessa tarde ao lado de meu fiel cão, me sentia bem, somente eu, ele, o pôr do sol, e nossos pensamentos de gratidão por saber que sendo a vida perfeita, logo estaríamos sendo abençoados pelo novo nascimento de uma fase, onde tudo floresce, quando o coração aquece.
Nessa vida tudo é fase, algumas duram bastante, outras algumas horas, e raras, para sempre.
E mesmo assim, nunca estamos preparados para dar adeus, mesmo quando é necessário, a primavera vem para mostrar ao inverno que onde parece tudo estar morto, a vida sempre renasce. 
Refleti enquanto o sol de despedia, mais uma vez, que há momentos em nossa vida que tudo parecer adoecer, até morrer.
Parece frio, sempre inverno. Mas ora! A própria vida nos mostra isso todos os dias! Claro que em nossas vidas parecem não ser em;24h mas aí está a graça! Viver para descobrir a vida que existe em nós, sabendo que teremos invernos em nossas vidas, que podem durar uma hora, pode durar uma década. Mas que terão momentos de renovação , de prestígio como o verão, e talvez reflexão como o outono...
Eu não sei quanto a você, mas cansei de dizer que as coisas vão mudar, e irei fazer acontecer.
Se prepara às estações da vida quem é sábio.
Escuta o coração quem sabe viver.
  "...E no meio do inverno, descobri que dentro de mim havia um verão invencível"


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